Demorei porque cada vez que eu entrava aqui e lia os comentários do post anterior, sentia todo o carinho de vcs e via que jamais conseguiria descrever pra vcs o que eu estou sentindo...
Desculpem, mas não tem como não ser piegas numa hora dessas.
Tem uma pessoa aqui dentro de mim.
Uma pessoinha que depende e vai depender inteiramente de mim. Pra comer, pra tomar banho, pra aprender a falar, andar. Pra aprender que não se pode falar de boca cheia, que não pode mastigar de boca aberta, que não se pode falar palavrão.
Educação, caráter, integridade, respeito, índole, tudo isso vai nascer com ele, mas quem vai moldar sou eu.
Eu vou ter que ensinar o que é certo e o que é errado. Eu vou ter que ensinar a diferenciar o que é certo do que é errado. Que todo mundo é igual. Que a gente tem direitos e deveres. Que nem sempre acontece o que a gente quer.
E mais um milhão de coisas que eu não vou escrever aqui porque eu não lembro, ou simplesmente porque EU ainda não aprendi...
Tudo isso passa pela minha cabeça numa fração de segundos e logo no instante seguinte ela fica vazia, sem nenhum pensamento além daquela imagem do ultrasom e uma alegria enorme no coração.
