Até que enfim assisti Underworld. Ô filminho ruim!
Eu sempre fui meio que fascinada por essa coisa de vampiro. Isso remonta à jurássica época nerd dessa que vos escreve. Nerd é pegar pesado. Eu era, levemente geek. É, porque pra ser nerd de verdade, faltava o quesito bitolada. E isso eu nunca fui mesmo!
RPG. Esse foi o principal ponto de partida pra que meu lado geek começasse a se desenvolver. (RPG de Role Playing Game, não de Reeducação Postural Global =P...)
Nem sei bem como começou direito a minha história com o RPG, mas eu sei que de repente eu fiquei fissurada naqueles livrinhos com aventuras-solo. Eu sempre estava com um na bolsa. E pra completar, eu carregava uns mini-dados no estojo. Acho que o lugar mais esquisito que eu já joguei aqueles dadinhos foi dentro do metrô.
Os meninos lá da Federal só jogavam GURPS e as histórias eram sempre estilo medieval. Eu achava legal, até o dia que eu conheci Vampiro, a máscara. E foi aí que tudo descambou de vez.
Na verdade, eu nunca joguei uma partida de vampire de verdade. Ninguém gostava de vampire. Só tivemos uma partidinha meia boca mestrada pelo Tori, e quem já jogou com o Tori sabe!
Mas mesmo sem jogar, eu comecei a me envolver com o mito dos vampiros. E pra mim, existe vampiro de verdade. Calma, eu não sou TÃO louca a ponto de acreditar em mortos-vivos, mas eu acredito no mito. Pra mim, vampiro de verdade é uma mistura entre vampiro, a máscara e os livros da Anne Rice.
E esse foi o problema com Underworld. Eles viajaram demais. Os vampiros deles não eram de verdade...